domingo, 15 de maio de 2011
Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá."
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Pessoas especiais
Um dia uma professora pediu para seus alunos listarem os nomes dos amigos de classe em um papel, deixando um espaço na frente para escrever alguma coisa.Então ela mandou eles pensarem na coisa mais bonita que eles podiam dizer sobre cada um dos colegas da classe e escrever ali neste espaço.
Isso tomou todo o tempo restante da aula até que todos acabassem a tarefa, e quando eles saíram da sala, cada um entregou seu papel à professora.
Depois a professora escreveu o nome de cada aluno em um pedaço de papel separado e listou o que todos os outros tinham dito sobre aquele aluno em especial.
Na aula seguinte ela entregou para cada um a sua lista, e em pouco tempo, a classe inteira estava sorrindo. "Verdade" ela ouvia. "Eu nunca soube que significava alguma coisa para alguém!" outro dizia..."Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim"...
Foram muitos os comentários. Mas, ninguém mencionou esses papéis na aula novamente. A professora nunca soube se eles discutiram sobre isso entre eles ou com os pais, mas isso não importava. O exercício atingiu seu objetivo. Os alunos ficaram felizes com eles mesmos e com os outros.
O tempo passou, aqueles alunos cresceram e cada um iniciou uma nova vida ali mesmo ou em outra cidade. Quis o destino que um dos alunos perdesse sua vida em uma guerra. Todos os amigos e a professora foram no funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um homem num caixão militar antes.
Ele parecia tão bonito e tão maduro. Seus amigos encheram a igreja e um por um, daqueles que o amavam deram seu Adeus...A professora foi a última a abençoá-lo. Mas enquanto ela estava lá, um dos soldados que atuou como acompanhante do funeral veio para ela e disse "Você era a professora de matemática do Mark?" ele perguntou. Ela mexeu com a cabeça em gesto afirmativo, "Era."" O Mark falava muito sobre você. "Logo após o funeral enquanto todos ainda estavam tristes por aquele amigo que não poderiam ver de novo, a professora foi chamada pelos Pais de Mark "Nós queremos lhe mostrar uma coisa", o pai disse, tirando a carteira do bolso e disse.
"Encontraram isso no bolso das roupas do Mark, nós achamos que você deveria reconhecer." Abrindo a carteira, ele cuidadosamente retirou dois pedaços de papel, que obviamente tinham sido lidos e relidos muitas vezes. A professora soube imediatamente que aquele papel era a lista feita a muitos anos atrás em uma de suas aulas, com todas as coisas boas que os colegas de Mark tinham escrito sobre ele. "Muito obrigado por fazer isso" disse a mãe do Mark. "Como você pode ver, Mark o guardou como um tesouro. "Todos os colegas do Mark começaram a reunir-se em volta e Charlie sorrindo timidamente falou, "Eu também guardo minha lista. Ela está na parede do meu quarto".
A esposa do Chuck falou que a lista deles estava no álbum de casamento. "Eu tenho o meu também", falou Marilyn. "Está no meu diário".Então Vicki, outra colega, pegou sua agenda na bolsa e mostrou, gasta e velha, sua lista para o grupo. " Eu a carrego comigo o tempo todo", disse ela e continuou, "Acho que todos nós guardamos nossas listas."Foi quando a professora finalmente sentou e chorou. Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam nunca mais e por ver que um pequeno gesto a muitos anos atrás fez uma diferença enorme na vida daqueles alunos.A quantidade de pessoas na sociedade é tão grande que nós esquecemos que a vida acaba um dia. E nós nunca sabemos que dia será.
Então por favor, conte para as pessoas como você as amam e o quanto você se importa com elas, e principalmente como elas são especiais.
Antes que seja tarde demais.
Feliz Páscoa pra todos vocês!!
Isso tomou todo o tempo restante da aula até que todos acabassem a tarefa, e quando eles saíram da sala, cada um entregou seu papel à professora.
Depois a professora escreveu o nome de cada aluno em um pedaço de papel separado e listou o que todos os outros tinham dito sobre aquele aluno em especial.
Na aula seguinte ela entregou para cada um a sua lista, e em pouco tempo, a classe inteira estava sorrindo. "Verdade" ela ouvia. "Eu nunca soube que significava alguma coisa para alguém!" outro dizia..."Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim"...
Foram muitos os comentários. Mas, ninguém mencionou esses papéis na aula novamente. A professora nunca soube se eles discutiram sobre isso entre eles ou com os pais, mas isso não importava. O exercício atingiu seu objetivo. Os alunos ficaram felizes com eles mesmos e com os outros.
O tempo passou, aqueles alunos cresceram e cada um iniciou uma nova vida ali mesmo ou em outra cidade. Quis o destino que um dos alunos perdesse sua vida em uma guerra. Todos os amigos e a professora foram no funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um homem num caixão militar antes.
Ele parecia tão bonito e tão maduro. Seus amigos encheram a igreja e um por um, daqueles que o amavam deram seu Adeus...A professora foi a última a abençoá-lo. Mas enquanto ela estava lá, um dos soldados que atuou como acompanhante do funeral veio para ela e disse "Você era a professora de matemática do Mark?" ele perguntou. Ela mexeu com a cabeça em gesto afirmativo, "Era."" O Mark falava muito sobre você. "Logo após o funeral enquanto todos ainda estavam tristes por aquele amigo que não poderiam ver de novo, a professora foi chamada pelos Pais de Mark "Nós queremos lhe mostrar uma coisa", o pai disse, tirando a carteira do bolso e disse.
"Encontraram isso no bolso das roupas do Mark, nós achamos que você deveria reconhecer." Abrindo a carteira, ele cuidadosamente retirou dois pedaços de papel, que obviamente tinham sido lidos e relidos muitas vezes. A professora soube imediatamente que aquele papel era a lista feita a muitos anos atrás em uma de suas aulas, com todas as coisas boas que os colegas de Mark tinham escrito sobre ele. "Muito obrigado por fazer isso" disse a mãe do Mark. "Como você pode ver, Mark o guardou como um tesouro. "Todos os colegas do Mark começaram a reunir-se em volta e Charlie sorrindo timidamente falou, "Eu também guardo minha lista. Ela está na parede do meu quarto".
A esposa do Chuck falou que a lista deles estava no álbum de casamento. "Eu tenho o meu também", falou Marilyn. "Está no meu diário".Então Vicki, outra colega, pegou sua agenda na bolsa e mostrou, gasta e velha, sua lista para o grupo. " Eu a carrego comigo o tempo todo", disse ela e continuou, "Acho que todos nós guardamos nossas listas."Foi quando a professora finalmente sentou e chorou. Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam nunca mais e por ver que um pequeno gesto a muitos anos atrás fez uma diferença enorme na vida daqueles alunos.A quantidade de pessoas na sociedade é tão grande que nós esquecemos que a vida acaba um dia. E nós nunca sabemos que dia será.
Então por favor, conte para as pessoas como você as amam e o quanto você se importa com elas, e principalmente como elas são especiais.
Antes que seja tarde demais.
Feliz Páscoa pra todos vocês!!
terça-feira, 19 de abril de 2011
Calma, serena e tranquila
Calma, serena e tranqüila
É a voz que ouço dentro de mim,
Ressoando uma certeza de amor,
Com a promessa de uma história sem fim.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me aquieta o coração,
Afugentando os desconsolos da dor,
Estendendo-me sempre uma mão.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me traz esperança
Que me conduz lentamente ao alvor
Através da paciência e da confiança.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que não me dá tudo o que quero,
Mas me traz à alma grande frescor,
Ofertando-me o que necessito, com esmero.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me indica o caminho,
Na qual confio, sem tirar nem por,
Da qual sinto todo o carinho.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que conta meu estado
Acreditando na promessa de amor,
No presente, com o aprendizado do passado.
É a voz que ouço dentro de mim,
Ressoando uma certeza de amor,
Com a promessa de uma história sem fim.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me aquieta o coração,
Afugentando os desconsolos da dor,
Estendendo-me sempre uma mão.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me traz esperança
Que me conduz lentamente ao alvor
Através da paciência e da confiança.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que não me dá tudo o que quero,
Mas me traz à alma grande frescor,
Ofertando-me o que necessito, com esmero.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que me indica o caminho,
Na qual confio, sem tirar nem por,
Da qual sinto todo o carinho.
Calma, serena e tranqüila
É a voz que conta meu estado
Acreditando na promessa de amor,
No presente, com o aprendizado do passado.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Jornal do dia que vc nasceu...
Muito legal...veja o Jornal do dia que você nasceu, não só a capa mais o jornal inteiro.
Clica aqui: http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19920614&b_mode=2
domingo, 10 de abril de 2011
Os versos que te dou
Ouve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de faze-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escuta-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revive-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
(Poema de JG de Araújo Jorge
do livro "Meu Céu Interior" – 1934)
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de faze-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escuta-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revive-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
(Poema de JG de Araújo Jorge
do livro "Meu Céu Interior" – 1934)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Oração...
Deus Obrigada, Pela minha Familia que me ajuda nas horas que mais preciso. Pelos meus amigos, Fiéis, que mesmo com todos os meus defeitos, me escolheram para dividir as suas vidas.
Agradeço o pouco que eu tenho, pois o pouco contigo é Tudo o que preciso!
Obrigada também pelos meus inimigos, pois graças a eles hoje eu sei O que eu NÃO QUERO SER, e por isso busco meu melhor! Bjus a todos que passam por aqui.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Em muitos trechos do caminho, às vezes bem longos, carregamos muito peso na alma sem também notar.
A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas.
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos.
A gente camufla a exaustão.
A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo.
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto.
A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar
fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las.
A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança.
Até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda.
( Ana Jácomo)
A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas.
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos.
A gente camufla a exaustão.
A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo.
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto.
A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar
fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las.
A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança.
Até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda.
( Ana Jácomo)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Se todos vivessem suas vidas e deixassem que os outros fizessem o mesmo, Deus estaria em cada instante, em cada grão de mostarda, no pedaço de nuvem que se mostra e se desfaz no momento seguinte. Deus está ali, e mesmo assim as pessoas acreditam que é preciso continuar procurando, porque parece simples demais aceitar que a vida é um ato de fé.
Paulo Coelho
Paulo Coelho
domingo, 3 de abril de 2011
Para refletir...
A vida se baseia em opostos. Quando procuramos felicidade apenas para nós mesmos, nossa tendência é nos sentirmos infelizes. Quando nos esforçamos para tornar os outros felizes, nossa tendência é receber felicidade. Quando agarramos alguma coisa egoisticamente, nossa tendência é perdê-la. Quanto mais damos, mais recebemos.Hoje, faça o oposto do que seu ego lhe diz para fazer.
http://www.frequenciasdebrilho.com.br/
http://www.frequenciasdebrilho.com.br/
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O PARADOXO DE NOSSO TEMPO
O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores;mais medicina, mas menos saúde. Temos
maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma irresponsável, rimos de
menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler
um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente pensamos...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais,
amamos raramente e odiamos com muita frequência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida á extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos
coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e
caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são
tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra no lares; temos
mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas
menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais
belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também
descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que
fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a
tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer
alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del.
(Anônimo)
Temos casas maiores e famílias menores;mais medicina, mas menos saúde. Temos
maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma irresponsável, rimos de
menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler
um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente pensamos...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais,
amamos raramente e odiamos com muita frequência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida á extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos
coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e
caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são
tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra no lares; temos
mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas
menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais
belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também
descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que
fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a
tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer
alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del.
(Anônimo)
Convenção dos feridos por amor.
Disposições gerais :
A – Em se considerando que está absolutamente correto o ditado “tudo vale no amor e na guerra”;
B – Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra, adotada em 22 de agosto de 1864, determinando como os feridos em campo de batalha devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;
Fica decretado que:
Art. 1 – todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma benção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Conseqüentemente, quem se propõe a amar, deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.
Art. 2 – Uma vez sendo atingido por uma flecha perdida do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como “amor não correspondido”. Caso Cupido recuse tal gesto, a Convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet, remessa de flores que terminam sendo devolvidas, ou todo ou qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo. A Convenção decreta que o ferido deve imediatamente procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo “vale a pena lutar por esta pessoa”.
Art. 3 – Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde pode-se insultar o antigo(a) companheiro(a), alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A Convenção determina que seja também aplicada a regra do Art. 2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos freqüentados pela outra parte.
Art. 4 – Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado Perdão. Uma vez este medicamento aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou em um momento de ódio.
Art. 5 – Em todos os ferimentos definitivos, também chamados “rupturas”, o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se Tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV ou coisas do gênero. Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos. Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.
Determinação final : os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor, não poderão nunca dizer: “vivi”.Porque não viveram.
(PAULO COELHO)
A – Em se considerando que está absolutamente correto o ditado “tudo vale no amor e na guerra”;
B – Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra, adotada em 22 de agosto de 1864, determinando como os feridos em campo de batalha devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;
Fica decretado que:
Art. 1 – todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma benção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Conseqüentemente, quem se propõe a amar, deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.
Art. 2 – Uma vez sendo atingido por uma flecha perdida do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como “amor não correspondido”. Caso Cupido recuse tal gesto, a Convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet, remessa de flores que terminam sendo devolvidas, ou todo ou qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo. A Convenção decreta que o ferido deve imediatamente procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo “vale a pena lutar por esta pessoa”.
Art. 3 – Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde pode-se insultar o antigo(a) companheiro(a), alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A Convenção determina que seja também aplicada a regra do Art. 2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos freqüentados pela outra parte.
Art. 4 – Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado Perdão. Uma vez este medicamento aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou em um momento de ódio.
Art. 5 – Em todos os ferimentos definitivos, também chamados “rupturas”, o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se Tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV ou coisas do gênero. Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos. Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.
Determinação final : os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor, não poderão nunca dizer: “vivi”.Porque não viveram.
(PAULO COELHO)
Frase do dia
Existem muitas coisas na vida que irão surpreender os seus olhos, mas poucas coisas irão surpreender o seu coração.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Os princípios básicos da vida são eternos, nunca mudam. Princípios como gentileza, respeito, honestidade, integridade, empatia, compaixão. Por trás desses princípios está o mestre: a consciência. Consciência é a calma, pequena e pacífica voz interior. Ela nos ensina que o fim e os meios são inseparáveis.
quarta-feira, 30 de março de 2011
O lugar onde eu mais aprecio estar é o vasto e arejado jardim do coração tranquilo. Nele, não sinto necessidade de entender coisa alguma. Não pergunto nada e nem preciso responder. O falatório desgastante, geralmente improdutivo, dos pensamentos abre espaço para o sorriso bom da paz. Nele, os problemas todos continuam a existir, as pendências, as dores, os embaraços, mas assim mesmo eu descanso. As coisas são como podem ser e eu não tento interromper o fluxo da vida. Não espero nada, porque tudo o que mais importa já está ali, não há felicidade mais pura do que essa que não depende de nenhuma motivação externa para cantar. Nele, eu me sinto em casa de novo, relembro a textura suave da nossa verdadeira natureza, perene e inalterável, ainda que nos afastemos muito dela e raramente consigamos estar no seu abraço. Por mais que eu a esqueça pouco tempo depois, e sempre a esqueço nos rodamoinhos emocionais do cotidiano, nunca saio com as mãos vazias: trago de lá algumas mudas de sol que, mesmo quando eu não percebo, me ajudam a clarear os trechos de breu do caminho.
( Ana Jácomo )
( Ana Jácomo )
quinta-feira, 24 de março de 2011
E em 42 anos aprendi:
1.Aprendi que você só dá valor a sua mãe depois que você é mãe
2.Que dezoito anos demoram pra chegar mas que o tempo depois disso voa
3.Que as crianças a cada dia nascem mais espertas
4.que pessoas que você ama são as que mais podem te magoar
5.Que você pode morar vinte anos com uma pessoa e não ser possível saber do que ela é capaz
6.Que nossos filhos são pérolas valiosas e que o amor por eles é que nos impulsiona a viver
7.Aprendi que conviver é difícil, tem que saber ceder
8.Que perdoar é uma das coisas mais difíceis na vida, mais que vale a pena aprender
9.Que a falta de um pai faz falta no futuro e que a falta da mãe também
10.Que amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e gosta de você assim mesmo
11.que Deus manda seus anjos para nos carregar quando não conseguimos andar
12.que amor não mata, mas a falta dele sim
13.que na adolescência todos os filhos ficam terríveis e vemos o tal "choque de gerações", mais que já passamos por isso um dia
14.Que jamais podemos deixar de sonhar
15.Que beijar na boca é uma das coisas mais deliciosas do mundo
16.Que a música pode mudar seu padrão de pensamento
17.Que livros nos ensina a viver e sonhar
18.Que por pior que seja a noite, o dia sempre volta a brilhar
19.Que a família sempre estará do seu lado, porque te ama mais que tudo
20.Que não se troca um amor verdadeiro por outros poucos falsos
21.Que o mal que se faz retorna de um jeito ou de outro para você
22.Que apenas Deus conhece realmente seu coração
23.Que Deus é o nosso melhor caminho
24.Que pra tudo na vida existe paciência
25.Aprendi que sou capaz de loucuras que nunca imaginei que seria apenas por seguir meu coração
26.Aprendi que Deus ouve todas as nossas preces mas nem sempre nos atende
27.Aprendi que a base religiosa deve ser dada às crianças e que isso será importante no futuro
28.Aprendi que existem pessoas más e que elas podem estar no seu convívio diário
29.Aprendi que trabalhar com o que gosta te emociona sempre
30.Aprendi que casamento não é sinônimo de felicidade
31.Que você precisa investir e confiar em você mesmo
32.Aprendi que sou capaz de amar intensamente
33.Aprendi que pequenos gestos podem fazer toda a diferença
34.E que ouvir "eu te amo" é sempre maravilhoso
35.Aprendi que filhos são bênçãos e que não há como esquecer o primeiro sorriso deles
36.Que os anos passam e que eu mantenho um coração de criança
37.Que se vive um dia de cada vez
38.Aprendi que eu mereço a felicidade e você também
39.Aprendi que a frase" nunca é tarde para aprender" é verdadeira em todos os sentidos da vida
40.Aprendi que choramos por muitas coisas na vida, mas só os amigos verdadeiros e sua família estarão lá para enxugar suas lágrimas
41.Aprendi que nunca se está sozinha quando tem Deus ao seu lado
42.E finalmente aprendi que não devemos tentar entender as pessoa que nos rodeiam, mas sim por que cruzaram o nosso caminho, as razões de suas atitudes, que em alguns momentos nos ensinam tanto e em outros nos fazem desaprender o que já sabíamos.
Amo com o olhar e falo com sorrisos...
Sou Rosana e o prazer é todo meu...
segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Hoje pensei sério: se me perguntassem o que mais desejo na vida, não saberia responder. Quero tudo. Mas esse "tudo" é tão grande, tão vago.... É preciso ir limitando meus sonhos, apagando as linhas supérfluas, corrigindo as arestas, até restar somente o centro, a essência. Mas qual será esse centro, meu Deus, que não encontro?
Costumes
Eu pensei
que pudesse esquecer
certos velhos costumes
Eu pensei
que já nem me lembrasse
de coisas passadas
Eu pensei
que pudesse enganar
a mim mesmo dizendo
que essas coisas da vida em comum
não ficavam marcadas
Não pensei
que me fizessem falta
umas poucas palavras
dessas coisas simples
que dizemos antes de dormir
De manhã
o bom dia na cama
a conversa informal
o beijo depois o café
o cigarro e o jornal
Os costumes me falam de coisas
de fatos antigos
não me esqueço das tardes alegres
com nossos amigos
Um final de programa
fim de madrugada
o aconchego na cama
a luz apagada
essas coisas
só mesmo com o tempo
se pode esquecer
E então eu me vejo sozinha como estou agora
e respiro toda a liberdade
que alguém pode ter
De repente ser livre
até me assusta
me aceitar sem você
certas vezes me custa
como posso esquecer dos costumes
se nem mesmo esqueci de você.
Lá bem no alto do décimo segundo andar
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Atira-se
E...
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
( Mario Quintana)
( Mario Quintana)
Conta pra mim...
Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem a sensação de que sempre esteve aqui, quando eu sei que não estava. Conta por que nada do que diz sobre você me parece novidade, como se eu estivesse lá, nos lugares que relembra, quando eu sei que não estive. Conta onde nasce essa familiaridade toda com os seus olhos. Onde nasce a facilidade para ouvir a música de cada um dos seus sorrisos. Onde nasce essa compreensão das coisas que revela quando cala. Conta de onde vem a intuição da sua existência tanto tempo antes de nos encontrarmos.
Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem o sentimento de que a sua história é como um livro que releio aos poucos e, ao longo das páginas, apenas recordo trechos que esqueci. Conta de onde vem a sensação de que nos conhecemos muito mais do que imaginamos. De que ouvimos muito além do que dizemos. De que as palavras, às vezes, são até desnecessárias. Conta de onde vem essa vontade que parece tão antiga de que os pássaros cantem perto da sua janela quando cada manhã acorda. De onde vem essa prece que repito a cada noite, como se a fizesse desde sempre, para que todo dia seu possa dormir em paz.
Conta pra mim de onde a gente se conhece.De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam muito antes dos nossos olhos se tocarem. Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo me parece que já era também no meu. De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro. Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.
Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem o sentimento de que a sua história é como um livro que releio aos poucos e, ao longo das páginas, apenas recordo trechos que esqueci. Conta de onde vem a sensação de que nos conhecemos muito mais do que imaginamos. De que ouvimos muito além do que dizemos. De que as palavras, às vezes, são até desnecessárias. Conta de onde vem essa vontade que parece tão antiga de que os pássaros cantem perto da sua janela quando cada manhã acorda. De onde vem essa prece que repito a cada noite, como se a fizesse desde sempre, para que todo dia seu possa dormir em paz.
Conta pra mim de onde a gente se conhece.De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam muito antes dos nossos olhos se tocarem. Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo me parece que já era também no meu. De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro. Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.
quarta-feira, 16 de março de 2011
A Voz Do Silêncio
Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Estive pensando nesse mistério que faz com que a vida da gente se encante tanto por outra vida.
E sinta a vontade de escrever poemas. Garimpar estrelas. Deixar florir os sorrisos que nascem no coração. Nesse mistério que nos faz olhar a mesma imagem inúmeras vezes, sem cansaço,mesmo nos instantes que é feita de papel ou de memória.
E sinta a vontade de escrever poemas. Garimpar estrelas. Deixar florir os sorrisos que nascem no coração. Nesse mistério que nos faz olhar a mesma imagem inúmeras vezes, sem cansaço,mesmo nos instantes que é feita de papel ou de memória.
quarta-feira, 9 de março de 2011
No meu mundo existe amor. Aqui mora um Deus que não se importa com a religião, nem com o tamanho da oração. Importa apenas que se importe com a fé e com a certeza de que ELe está lá. Nesse mundo existe a amizade e o direito de ouvir sem precisar resposta. Porque a resposta às vezes é silenciosa. Porque existe pontos de vistas diferentes e no meu mundo isso é respeitado. E falar de amor é tão comum que quase dá pra tocá-lo. E por isso, chega uma hora que a gente consegue misturar tudo. O falar, o ouvir e o sentir. Aqui a gente se mistura, dentro do coração. Espera por milagres que só se realizam depois de um dia todinho de trabalho suado.E eles acontecem, sempre acontecem depois que a primeira estrela vem. Trazendo noites de certezas e tudo acontecendo do jeito que a gente quiser. Aí a gente acorda e vive, mais uma vez e vive e faz de conta e acredita que pode e acredita. E realiza sonhando outra e outra vez.
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Desabafei aqui mesmo...
Sempre fui de verdade o tempo todo, mas pra ser bem sincera não sei até que ponto isso é bom. Não sei se é bom não saber fingir, não saber ser de mentira, ser sempre verdadeira o tempo todo, da a cara a tapa e perdoar sempre.Mas não sei fingir, não sei mostrar o que não sou.A verdade é que sou intensa demais e não há quem dê jeito nisso. Sofro dores que não são minhas.Vibro com alegrias que não me pertecem.Amo quem eu digo isso e me irrito profundamente quando duvidam da minha palavra.Acredito nas pessoas e no melhor de cada um. Meu coração vibra de amor pela vida mesmo em dias nublados.Minha cabeça é um turbilhão de pensamentos e sentimentos, em alguns momentos gosto de estar sozinha e poder colocar tudo no lugar.Não tentem me mudar, não tentem fantasiar um outro eu que não existe.Sempre andei em linha reta,já perdi dias,perdi noites, já perdi o rumo pra poder encontrar o meu caminho, o caminho q eu sempre julguei o certo, e encontrei, não porque segui em linha reta, mais porque nunca desrespeitei as placas de aviso. E o melhor de tudo isso é que todos os dias eu rezo, e peço a Deus que me conserve da maneira que ELe me fez.( Simples assim).
Rosana
Rosana
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